Intensidade relativa vs padronizada no Metcon: Qual a melhor estratégia?
O conceito de intensidade relativa difere da intensidade padronizada na eficácia do treinamento das seguintes maneiras:
Intensidade Relativa: A intensidade relativa refere-se à porcentagem da capacidade máxima do participante. Ela leva em consideração as diferenças individuais de força, experiência e composição corporal. Ao prescrever exercícios com base na intensidade relativa, os treinadores podem adaptar o treino às capacidades de cada indivíduo, maximizando os efeitos do treinamento.
Intensidade Padronizada: Por outro lado, a intensidade padronizada envolve a prescrição da mesma intensidade ou carga para todos os participantes, independentemente de suas diferenças individuais. Embora essa abordagem possa simplificar o planejamento do treino, ela pode não otimizar os efeitos do treinamento para indivíduos com diferentes níveis de força, experiência ou condicionamento físico.
Eficácia do Treinamento: Pesquisas sugerem que individualizar a intensidade do exercício com base na intensidade relativa pode levar a efeitos de adaptação específicos e melhorias no desempenho. Ao ajustar a intensidade para a capacidade máxima de cada participante, os treinadores podem garantir que o treino seja desafiador, mas gerenciável, resultando em melhores resultados de treinamento.
Competição: No entanto, é importante destacar que nas competições as cargas não são relativas e sim padronizadas. Dessa forma, o treinador deve entender o momento ideal de realizar as prescrições padronizadas e relativas para não prejudicar na preparação do atleta para uma determinada competição.
Em resumo, enquanto a intensidade padronizada pode ser mais fácil de implementar em um ambiente de grupo, a intensidade relativa oferece uma abordagem mais personalizada que pode melhorar a eficácia do treinamento, levando em consideração as diferenças individuais de força, experiência e níveis de desempenho.
Referência
Oliver-López et al. Standardized vs. Relative Intensity in CrossFit. Int J Sports Med. 2024 Apr;45(4):301-308.
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